terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ano que vai. Ano que vem


Chega o fim do anos e , estranhamente, é sempre igual e sempre novo.
Em segundos finais, pedimos o que é desejado para todo o ano que chega... e agradecemos por tudo que foi conquistado no ano que vai embora.
É engraçada a forma com que todas as pessoas param, pelo menos naquele momento, para sorrir, lembrar, pedir, agradecer.
E engraçado e lindo.
É lindo todo o processo de espera...
afinal, um ano já começa e já esperamos o fim deste para que chegue o próximo.
Nunca paramos então.
Somos máquinas pensantes, corações que batem em frequencia maxima...
está chegando....
é hora de pararmos.. sorrirmos, lembrarmos, pedirmos e agradecermos.
é um ano que chega, é um ano que se vai.
são pessoas que chegam e pessoas que vão embora.
é saudade que chega, é saudade que fica.
A todos, um Feliz 2010. e uma boa despedida de 2009.
e a você, meu querido Chernek, já que nao pode estar aqui ao meu lado... fica sempre comigo em pensamento. é eterno enquanto eu viver.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Ser

estranhamente atoa... também ocultamente estranho.
Nos momentos em quem paramos para pensar, pensamos também em não pensar.
Assim como, de qualquer maneira, fugimos de nós.
Entendo, por conseguinte, uma outra forma e , ao mesmo tempo, penso.
Penso como qualquer outro pensamento. em quaisquer discernimentos ou autorias.
Aprendi agora, há poucos instantes... que não nos ensinaram a dizer adeus.
Fomos criados para ser o que quiseram que fossemos. E fomos. E somos.
Somos tudo aquilo que não queremos ser e, se pensassemos nisso, ( cada um com seu pensamento, mas, de alguma forma, pensando), seriamos diferentes?
Se percebessemos o erro, acertariamos?
não acredito muito nessas palavras.
tanto pq quem as escreve sou eu mesma.
Estaria eu tentando me convencer de que os erros sao naturais e , se tentassemos corrigi-los, daria no mesmo ?
Fraca.

Somos fracos.

Somos? colocamos tais acusações em terceira pessoa para que a culpa nao caia somente e nós... em cada um.
Péssimo.
Somos péssimos com nós mesmos.

mas também somos justos. não somos diferentes porque não queremos ser e pronto.
mentira.
nao somos diferentes por nao nos esforçarmos para ser.
contudo, vivemos, bem ou mal, desta maneira.
de alguma forma, de algum modo, em algum tempo, com alguém.
É simples a conclusão.

Somos o que podemos ser.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ao Vento - 19/09/07

É, oi pra você...
às vezes eu me pergunto por que eu escrevo tanto. A sua forma de pensar pode ser tão distinta à minha ( como se isso importasse ).
As coisas são tão estranhas comparadas a todo o resto ( que todo resto? )
Se você fosse explicar o que é o vento, o que você diria? me veio essa pergunta depois que um vento topou comigo.
Seria ele alguém trazendo a saudade? um beijo de alguém distante? ou o sentimento de solidao...?
São um tanto inuteis essas perguntas sem respostas que nos fazem pensar ( já não sao tao inuteis assim se nos fazem pensar ).
ora, em qe resultariam tais perguntas se sem as respostas nos sentimos inuteis? ( aí concluimos que os inuteis somos nós).
sendo assim, não me importo com o vento. resolvi ignorá-lo.
ignorá-lo absurdamente.
e por que nao aceitar, uma vez sequer, que alguém é melhor do que você?
te julgo culpado por tal incapacidade.
e ele então me vem como um arrepio e mostra que é o dono das sensações e que não posso com ele.
peço-lhe então desculpas pela ignorância e insesatez.
como se fosse se importar... ( e importou? )
como se quisesse se queixar, mas com quais palavras? seria muito bem feito, sou a dona das palavras. eu as digo, vc as leva.
somos o que somos, mais nada.
e não adianta se vingar com fortes sopros e vaias.
as palavras são minhas e as trato bem... para que nao se voltem contra mim.
seria isso muito simples e perfeito se nao as levasse em ouvidos errados.
creio entao que o certo é falar baixo, apenas no ouvido de quem se ama, com aliteraçoes e assonancias que dão forma e cor, som e vida a elas.. as tão humildes palavras que te o poder de ferir, sorrir e amar.
duma forma breve ou longa, qual seja nao muda, nao troca nem destroca... apenas é.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sobre o tempo

Não foi assim tão fácil fechar e trancar as portas ( mesmo sendo apenas porta ).
Alguns caminhos encobertos...dizendo, distintamente encobertos, seriam nada diferentes.
Se até mesmo o amor por si se encontrou no ódio, eu nao chamaria de paradoxo unir ou separar coisas diferentes.
Se não fosse pelo mal ninguém declararia guerra assim como, se nao fosse pelo bem, ninguém defenderia idéias, não daria valor à vida nem mesmo amaria com medo de não amar o bastante.
Com isso, me declaro igual a vocee , ao mesmo tempo, que somos profundamente diferentes.
E quanto as flores? cada uma tem seu tempo, mas todas sao flores. Porém, aquela que se atreve a nascer em outro tempo fica distorcida e desigual, mas se torna tão especial que é a mais bela de todas, contudo, será excluída pelas outras e perderá a fé em si e também a esperança. Mas ela lutou... diga que lutou! Diga que ela nao aceito ser exilada calma e relutantemente! Diga que ela pensou ter alguém que ficaria em seu lugar.
Apenas me diga que ela teve forças para dizer adeus àqueles que acreditaram nela cóm fé e orações... Me diga que não foi em vão.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

aprendendo a dizer não

Voce está preso entre o sentido e a razao.
aceitar e mudar. suas respostas nao dizem mais nada. sem acreditar em suas verdades
chances sao perdidas, nao adianta se esconder.
nao mais..
aprendendo a dizer não.
É possivel mentir para tudo e todos, mas para você não.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Torna-se pessoalmente pública a pessoa que, independente de onde pertence ou o que faz, expoe a quem quiser ver pensamentos e palavras que, para ela, fazem, de alguma forma, sentido...

torno-me, portanto, pessoalmente pública.